Oooooooooh! Oooi! Vocês que fazem parte dessa massa Que passa nos projetos do futuro É duro tanto ter que caminhar E dar muito mais do que receber . . .
E ter que demonstrar sua coragem À margem do que possa parecer E ver que toda essa engrenagem Já sente a ferrugem lhe comer . . .
Êeeeeh! Oh! Oh! Vida de gado Povo marcado Êh! Povo feliz! Povo Feliz!
Lá fora faz um tempo confortável A vigilância cuida do normal Os automóveis ouvem a notícia Os homens a publicam no jornal . . .
E correm através da madrugada A única velhice que chegou Demoram-se na beira da estrada E passam a contar o que sobrou . . .
Êeeeeh! Oh! Oh! Vida de gado Povo marcado Êh! Povo feliz! Povo feliz!
Oooooooooh! Oh! Oh! O povo foge da ignorância Apesar de viver tão perto dela E sonham com melhores tempos idos Contemplam essa vida numa cela . . .
Esperam nova possibilidade De verem esse mundo se acabar A Arca de Noé, o dirigível Não voam nem se pode flutuar Não voam nem se pode flutuar Não voam nem se pode flutuar . . .
Êeeeeh! Oh! Oh! Vida de gado Povo marcado Êh! Povo feliz! Povo feliz! . . . Ooooooooooooooooh!